segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Resumo Comentado

Artigo:
IMAGENS 3D VIRTUAIS NO ENSINO DE CIÊNCIAS: RECONSTRUÇÕES DE UM MODELO ANALÓGICO DO OLHO HUMANO EM APLICATIVO MULTIMÍDIA


Autores:

Welerson R. MORAIS  (CEFET-MG)


Ronaldo L. NAGEM (CEFET-MG)

O presente trabalho teve por objetivo reconstruir modelos didáticos virtuais tridimensionais (3D) para o melhor aprendizado do aluno. Esses objetos possuem a característica que aproxima do real, onde é importante para o aluno perceber detalhes que passam despercebidos nos livros didáticos como citado nos post sobre outros artigos.
O livro traz uma visão muito limitada do que é realmente o mundo microscópio.
Um exemplo claro é a nossa matéria de botânica onde cada corte no vegetal apresenta no microscópio características muito distintas que não é possível imaginar olhando apenas nos livros.
Mas voltando aqui para o artigo, essas imagens servem, segundo Martins & Gouveia (2003), para facilitar a visualização de conceitos científicos.
            Além disso, um bom modelo didático deve proporcionar a criação de modelos mentais nos alunos, ou seja, a modelagem. É por meio desta que o aluno pode contrastar o modelo didático apresentado pelo professor no material instrucional com o modelo mental que ele possui na sua estrutura cognitiva levando-o a uma mudança conceptual.
            Pensando-se nessas características da CG e do ambiente virtual, buscou-se a construção do que Gilbert & Boulter (1998) chamam de modelos em computadores, que pudessem ser comparados com os dos livros didáticos, mas que se apresentasse como um modelo 3D virtual.
             E mais uma vez os resultados se mostraram positivos como nos demais artigos comentados. Podemos notar que os modelos didáticos são a solução mas eficaz para trazer o mundo microscópio para mais perto dos alunos, alguns são simples de baixo custo e transmitem o conteúdo de uma maneira clara e fácil de fixar.

            Então é só acreditar na sua criatividade e montar seu modelo didático, assim como nós Hanna e Eu fazemos.

Estudo e Desenvolvimento de Projetos III

A disciplina de "Estudo e Desenvolvimento de Projetos III" esteve durante todo o período interligada às de "Morfofisiologia Celular e Tecidual" e "Células e Tecidos Vegetais".
Buscou-se incentivar nossa capacidade criativa, inovadora, de comunicação e uso de novas metodologias de trabalhos.
Tivemos a oportunidade de realizar trabalhos em laboratório, fotografar, utilizar programas ainda não conhecidos, exercitar nossa linguagem de forma a transmitir um conteúdo de forma acessível a vários níveis de conhecimento.
Com a Ciência Itinerante, projeto que esperamos que seja veiculado no transporte coletivo de Uberaba, trabalhamos com o visual, com o estímulo da curiosidade através de imagens que levariam à leitura do texto, transmitindo o conhecimento científico de forma simples e objetiva a um público que não está inserido nos centros de estudos.
Já com Stop-Motions, descubrimos uma nova forma de colocar em prática conhecimentos teóricos, de ilustrar fenômenos e dar movimento ao que muitas vezes é difícil explicar por não ser de fácil visualização.
E com os Blogfólios, trouxemos curiosidades acerca de assuntos do cotidiano dos Biólogos, (como o uso de Microscópios Óptico e Eletrônico, Lupas, as células animais e vegetais) buscando informações úteis que talvez não pudessem ser transmitidas nas unidades temáticas trabalhadas que não EDP III.
Reconhecemos que poderíamos ter tido maior dedicação, realizar um trabalho mais bem feito, mais rico, cumprindo realmente o proposto. Porém acredito que todos reconhecemos nossas falhas, nossos erros, fazendo com que esse trabalho tenha servido como forma de experiência e amadurecimento.

Agradecemos a todos e boa sorte!
Abraços!

Hanna Nunes e Polyane Ribeiro.

Stop-Motion



Representando a Fagocitose.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Stop-Motion



Trabalho apresentado à disciplina de "Estudo e Desenvolvimento de Projetos III" demonstrando de forma bem simplificada a Divisão Celular.
Partimos agora para a apresentação do 2° Stop-Motion nessa segunda-feira...
Artigo:

PLANEJAMENTO, MONTAGEM E APLICAÇÃO DE
MODELOS DIDÁTICOS PARA ABORDAGEM DE
BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR NO ENSINO
MÉDIO POR GRADUANDOS DE CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS
Autores:
Tereza Cristina Orlando, Adriene Ribeiro Lima, Ariadne Mendes da Silva, Carolina Nakau Fuzissaki, Cíntia Lacerda Ramos, Daisy Machado, Fabrício Freitas Fernandes, Júlio César C. Lorenzi , Marisa Aparecida de Lima, Sueli Gardim, Valéria Cintra Barbosa , Thales de A. e Tréz .


O ensino de Biologia Celular e Molecular constitui um dos conteúdos do ensino Médio de Biologia que mais requer a elaboração de material didático de apoio ao conteúdo presente nos livros texto, já que emprega conceitos bastante abstratos e trabalha com aspectos microscópicos.
Devido a deficiência de um laboratório bem equipado com materiais como laminas microscópios na maioria das escolas é difícil abordar aspectos da biologia celular e molecular já que o contado mais direto que os alunos tem é com as imagens fornecidas por livros didáticos que muitas vezes não apresentam escalas. Assim os alunos perdem a noção do tamanho real das imagens apresentadas.
Para os autores  uma alternativa para a falta desses laboratórios nas escolas, principalmente as públicas, seria a montagem de laboratórios que contivessem modelos didáticos que contemplassem os conteúdos acima e dessa forma pudessem trazer uma visão mais aproximada desse mundo abstrato aos estudantes do Ensino Médio, na ausência de equipamentos de alto custo.
Além do lado visual atrativo, esses modelos permitem que o estudante manipule o material, visualizando-o de vários ângulos, melhorando, assim, sua compreensão sobre o conteúdo abordado. Também, a própria construção dos modelos faz com que os estudantes se preocupem com os detalhes importantes que as vezes passam despercebidos se olhados somente nos livros didáticos .
Agora segue algumas imagens dos modelos didáticos construídos pelos professores e alunos. Note o quanto são simples, porém ricos em detalhes. É uma maneira muito gostosa, fácil de aprender o conteúdo e tem um custo muito baixo para o professor e a escola.
Modelo da mitocôndria. As legendas indicam a membrana externa (ME), a membrana interna
(MI) com as cristas (C). Na matriz mitocondrial encontram-se representados o DNA mitocondrial (círculo preto) e os ribossomos (pontos pretos).

- Material usado:
1 bloco de isopor de 20 cm de comprimento por 12 cm de largura e 8 cm de
profundidade;
Estilete;
Lixa de madeira nº 180;
Caneta;
Pincel fino;
Tinta;
Caneta hidrocor.

- Passo a passo:

Com a folha de isopor de 8 cm de espessura marque os 20 cm de comprimento e 12 cm de largura desenhando com a caneta um retângulo. Corte este retângulo para obter a forma de um paralelepípedo, que representará futuramente a mitocôndria.
Lixe as laterais deste isopor e em um dos maiores lados desenhe com a caneta a membrana interna com suas cristas mitocondriais. Não se esqueça de deixar uns 2,5 cm entre a extremidade do isopor e a membrana interna, e quando for desenhar as cristas mitocondriais não fazê-las de pequena largura, pois pode quebrá-las quando
for lixar.
Passe o estile na linha demarcada como membrana interna para começar a escavar a matriz mitocondrial. Lembre-se que não deve retirar todo o isopor, mas sim, aproximadamente uns 4 cm de profundidade.
Com as cristas e a matriz mitocondrial prontas dê o acabamento lixando a região interna da mitocôndria. Posteriormente, pinte a organela lembrando que deve diferenciar pela cor a região interna (matriz mitocondrial) da externa, necessitando de
duas cores diferentes de tinta.
Quando a tinta secar represente na matriz mitocondrial, com o auxílio da canetinha hidrocor, os ribossomos, que podem ser simbolizados como pontos, e o DNA que deve ser uma circunferência pequena pintada ou um pedaço de linha preta formando um círculo, aderida ao modelo (isso dará um destaque em relevo para o DNA).

Quer saber mais sobre o artigo, ver mais fotos e conhecer como fazer outros modelinhos?
Deixe seu e-mail que enviamos o artigo para você.
Viu como é simples?!

Resumo de artigos sobre modelos didáticos

Artigo:


DESENVOLVIMENTO DE MODELOS DIDÁTICOS PARA O
ENSINO DE DESENHO MECÂNICO UTILIZANDO O
CONCEITO DE PROTOTIPAGEM RÁPIDA

Autores: 
Antônio E. M. Pertence, Daniel M. C. Santos e Helton Vilela Jardim

O artigo fala sobre os modelos didáticos para o ensino de desenho mecânico principalmente para o curso de engenharia e a importância de ter uma visão tridimensional e espacial.
Para o autor a percepção tridimensional se desenvolve à medida que um indivíduo vivência o espaço através principalmente da visão e do tato, captam estímulos, como brilho, sombra, cor, frio ou quente, tipo de contato etc.
Quanto aos modelos didáticos existem basicamente dois modos de construção: a extrusão de um perfil e manipulação de sólidos elementares.
Quanto o processo de criação de sólidos que é feito por meio de extrusão que consiste em desenhar o perfil da peça a ser construída e em seguida fazer com que esse perfil seja extrudado na direção de um eixo escolhido.
Apesar de o processo parecer simples e de fácil realização, torna-se inviável quando se pretende criar um elemento mecânico que possua formas geométricas mais complexas e detalhadas. O procedimento de construção por meio de sólidos elementares que cabe aqui dar mais ênfase consiste em criar formas geométricas padronizadas (cilindro, paralelepípedo, prismas, esferas, torus, cone, etc.), e por meio de aplicação de operações booleanas (soma, subtração e interseção), consegue-se a formação de elementos mecânicos.
Para a criação desses modelos tridimensionais alguns programas foram abordados no artigo como O “3DForm” que é um programa didático de geração de objetos tridimensionais virtuais que utiliza a associação de sólidos elementares através de operações de soma, subtração e interseção.
Segundo os autores a interface gráfica do programa “3DForm”, possui as seguintes características básicas de funcionamento :
- Oferece a capacidade de criação de formas geométricas complexas a partir de sólidos elementares.
- Permite a exibição imediata do histórico de criação do objeto através de uma árvore de visualização.
- Permite salvar e recuperar um arquivo que contém todo o histórico de criação do desenho.
- Permite salvar e recuperar um desenho.
- Apresenta interface agradável e de fácil utilização.
- Possui comandos com fácil acessibilidade.
Os resultados obtidos pelos professores foram satisfatórios segundo os autores e também de grande aceito pelos alunos.
Para os professores com grandes perspectivas de aperfeiçoar sempre a criação de métodos na elaboração de modelos didáticos o próximo passo seria a aplicação de modelos didáticos utilizando conceitos de prototipagem rápida em turmas regulares de desenho mecânico e projetos de máquinas, sendo que tais modelos seriam fruto de trabalho didático em turmas regulares de processo de fabricação.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Para descontrair

Beleza Interior???

Quem foi que disse que o que conta é a beleza interior?
A imagem abaixo é uma micrografia eletrônica do vírus H1N1 que se espalhou rapidamente pelo mundo no ano passado. Segundo informações do divulgadas pelo Ministério da Saúde, o Brasil foi um dos países com maior índice de vacinação com 46%, seguidos pelos EUA 26%, México 24%, Suíça 17%, argentina 13%, Cuba 10%, França 8% e Alemanha 6%.
Aparentemente é algo inofensivo, invisível a olho nu, mas capaz de causar uma série doença e levar a morte.
Só ano passado (2009) o Brasil registrou um total de 1.632 óbitos pelo vírus H1N1 contra 71 óbitos no primeiro semestre de 2010.
Agora antes de olharmos para a beleza interior vamos analisar as consequências que este pode nos trazer.

 Vírus H1N1 visto pelo microscópio eletronico de transmissão

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Micrografias

Aqui segue mais imagens do concurso no qual dei detalhes no post abaixo
São muito lindas, elas merecem um espaço nesse blog concerteza.

Estágio inicial de flor da espécie Tribulus sp

Não sei porque mais a imagem acima lembra nossa professora de Células e Tecidos Vegetais (Fávia),
Rsrsrs,
é lógico que sei né?! tem tudo haver com ela e com a matéria.
Espero que todos gostem!!!!!


A imagem a seguir me deixou sem palavras pela riqueza de detalhes.
Se ela estivesse em um livro sem legenda eu diria que parecia com um corte tranversal da raiz de uma planta. Pois é não é nada disso. A imagem é dos detalhes do olho de uma libélula.
Dá pra acreditar?!


Detalhe de olho de libélula

Mundo Microcópico em concurso

Oláaa Galera,

Visitando a folha de São Paulo hoje vi que está acontecendo um concurso de microfotografia.
Achei SUPERRRR INTERESSANTE
Isso me agrada muito pois amo biologia é claro e fotografia, é lógico que é preciso ter acesso ao microscópio eletrônico e ter uma camera mega, super, ultra perfeita em resolução.
No caso do concurso utilizam até o marketing pra divulgar a marca da camera.
Mais o que nós interessa aqui é a beleza e a importância do microscópio eletrônico.

Em baixo segue o texto com alguns detales do concurso e a fotografica vencedora que foi:
"Olho da aranha-fedorenta da espécie “Phalangium opilio”

Imagens de espécies científicas vistas através do microscópio integram o concurso de fotografia Olympus BioScapes Digital Imaging Competition.
Os dez vencedores do concurso deste ano, realizado pela oitava vez, recebem como prêmio equipamentos fotográficos e quantia em dinheiro para a foto vencedora.


Igor Siwanowicz/Reprodução
Foto que mostra olhos de aracnídeo da espécie _Phalangium opilio_ vence concurso de fotografia; veja mais imagens
Foto que mostra olhos de aracnídeo da espécie Phalangium opilio vence concurso de fotografia; veja mais imagens


Igor Siwanowicz, que trabalha no Instituto Max Planck, em Munique, na Alemanha, foi o primeiro colocado com a foto dos olhos de um aracnídeo da espécie Phalangium opilio, que recebeu tratamento colorido.
A competição reuniu trabalhos do mundo inteiro, com a participação de 2.000 imagens. Os selecionados passam a fazer parte de uma mostra que vai percorrer museus e instituições acadêmicas.
Microscópio eletrônico de varredura


Este é utilizado para estudar detalhes da superfície de objetos sólidos. Neste aparelho projeta-se um feixe de elétrons extremamente condesado sobre o material biológico já fixado e coberto com uma finíssima película metálica. Move-se o o feixe de elétrons para frente e para trás  “varrendo” todo o objeto. Durante essa varredura, a superfície do material emite elétrons, que são captados por um sensor. A interpretação computadorizada dos elétrons emitidos permite compor imagens tridimensionais, que são reproduzidas em um monitor e podem ser impressas como fotomicrografias. A imagem a seguir é um exemplos das microfotografias que podem ser feitas pelo miscroscópio eletrônico de varredura. São detalhes que ninguém imaginava que existia. Simplesmente perfeito!!!!
Close do inseto (Foto: Steve Gschmeissner/Science Photo Library )
 Fonte: G1.com

domingo, 5 de dezembro de 2010

Microscópio eletronico de transmissão

É chamado assim porque um feixe de elétrons atravessa o baterial biológico, produzindo a imagem.
Esse aparelhos é constituído por um tubo de metal de mais ou menos 1metro de altura por 20cm de diâmentro, conectado a uma bomba de vácuo que extrai o ar de seu interior. Na parte superior do tubo existe um filamento de tunsgênio, que é submetido a uma tensão elétrica de aproximadamente 60 mil volts para emitir elétrons. Estes se propagam como um feixe em direção à parte inferior do tubo do miscroscópio, passando através de "lentes eletrônicas", bobinas elétricas especiais que criam fortes campos eletromagnéticos. As lente eletrônicas interagem com o feixe de elétrons, condensando-o ampliando-o.
O feixe eletrônico atravessa o material biológico, no qual algumas estruturas permitem a passagem de elétrons e outras não. Depois de atravessar o material biológico, no qual algumas estruturas permitem essa passagem e outras não. Depois de atravessar o material, o feixe de elétrons deixa de ser homogênio, passando a representar uma imagem eletrônica das estruturas que atravessou. Essa imagem é ampliada e projetada em um monitor de vídeo ou em uma chapa fotográfica, na qual é registrada.