Como já exposto anteriormente, o Microscópio Eletrônico utiliza-se de feixes de elétrons para reproduzir imagens. Para isso, possui sistemas de iluminação e vácuo que produz feixes de elétrons que ao incidir sobre uma amostra atravessa o material e de acordo com a densidade do mesmo, a passagem é permitida em diferentes intensidades, formando a imagem. Possuindo a capacidade de aumento útil de até um milhão de vezes permite a visualização de moléculas orgânicas, como o DNA, RNA, algumas proteínas, enfim. Comparando-se ao aumento fornecido pelo Microscópio Óptico, o mínimo do Microscópio Eletrônico é três vezes o máximo fornecido pelo que utiliza a luz. A imagem é projetada em um anteparo fluorescente, que poderá ser redirecionada para uma chapa fotográfica para registro, ou ainda a imagem pode ser captada por um sistema computadorizado de captação de imagens e armazenada em CD-Rom para futura análise. Na obtenção dos feixes de elétrons, usa-se substâncias que contêm átomos pesados como ósmio, chumbo e urânio, que permitem obter um contraste entre as estruturas celulares, contribuindo para uma melhor imagem. Então a imagem é também uma resultante da absorção diferenciada de elétrons seja por variação de espessura ou interação com átomos de maior ou menor número atômico.
Fonte de pesquisa:
http://www.neurofisiologia.unifesp.br/eletronica.htm
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